Você já sentiu que não é bom o bastante em alguma atividade? Conhece alguém que diz isso constantemente? Então saiba que você pode estar presenciando pensamentos criados pela síndrome do impostor. Essa crença, que pode ser bastante prejudicial para o crescimento pessoal e profissional de qualquer pessoa, faz com que o indivíduo duvide de sua própria capacidade. Mas como identificar e superar essa dificuldade? Confira a seguir.
Apesar de não ser considerada um transtorno psicológico pela Organização Mundial da Saúde, a síndrome do impostor pode ser resumida como uma desordem psicológica que leva à autossabotagem. Ela pode ser grave ao ponto de evoluir para um quadro mais sério, como a depressão.
Com ela, o indivíduo tem a sensação de que não é bom o suficiente para desempenhar determinada função ou que não pertence a determinal lugar. Além disso, pessoas que desenvolvem a síndrome do impostor também apresentam dificuldade para reconhecer que o sucesso é fruto da capacidade, talento e esforço.
Apesar de ser bastante comum em ambientes profissionais, ela também pode afetar o indivíduo no âmbito social. Vale ressaltar que qualquer pessoa pode desenvolver essa síndrome e sua manifestação pode ocorrer por diversos motivos. Alguns deles são: classe social, criação e acontecimentos recentes marcantes.
Pessoas que sofrem com a síndrome do impostor tem um misto de sensações, como insegurança, perfeccionismo, baixa autoestima, complexo de inferioridade e sensação de inadequação. Por esse motivo, o indivíduo utiliza alguns mecanismos de defesa que podem ajudar seus familiares, amigos e colegas de trabalho a identificar a desordem psicológica.
Aqui, o esforço excessivo não pode ser confundido com dedicação. A segunda é bastante saudável e benéfica para qualquer profissional. Porém, quando uma pessoa tem a síndrome do impostor, ela pode agir de forma obcecada para apresentar resultados que comprovem o motivo do seu sucesso. Dessa forma, não existiriam dúvidas de que ela é capaz.
Cobranças exageradas e a intolerância com os próprios erros são algumas das atitudes comuns de um indivíduo que sofre com essa síndrome. Essas atitudes surgem justamente por acreditarem que não são boas o suficiente e que não merecem ser bem sucedidas.
A autossabotagem é constante, assim como a inabilidade de reconhecer suas habilidades. Por esse motivo, frases como “foi sorte” ou “graças ao destino” são tão comuns. Para piorar a situação, essa humildade extrema pode ser confundida com falsa modéstia por quem está por fora da situação.
Uma pessoa com a síndrome do impostor procura sempre se esconder para não ser descoberto e julgado. Geralmente, sofrem em silêncio e dificilmente conseguem dividir seus medos e frustrações. Afinal, existe o receio de que os outros concordem com sua incapacidade.
Procrastinar compromissos e atividades também é uma reação comum em quem possui essa desordem. É preciso compreender que as pessoas com essa síndrome são extremamente perfeccionistas e, por essa razão, têm receio de fazer o trabalho “mal feito” e de serem julgadas por esse motivo.
Ser exageradamente exigente consigo mesmo e estar sempre se comparando com outras pessoas estão entre as características mais marcantes de um indivíduo que sofre com a síndrome do impostor. Afinal, ele acredita ser inferior aos demais e, por isso, passa por muitas angústias e insatisfações.
Finalmente, chegamos ao último dos sinais que as pessoas com síndrome do impostor podem apresentar. A necessidade de agradar aos outros é uma forma de buscar aprovação e validação. E para tentar causar essa boa impressão, muitas vezes o indivíduo acaba se sujeitando a situações humilhantes.
A primeira coisa que uma pessoa que deseja superar a síndrome do impostor precisa fazer é reconhecer que esse problema existe e que tem sido prejudicial para o seu crescimento pessoal e profissional.
Um psicólogo é o profissional mais indicado para auxiliar um indivíduo a superar a síndrome do impostor. Afinal, ele vai identificar os pensamentos e sensações que estão prejudicando sua evolução. Sem falar que vai fortalecer as qualidades do paciente e respeitar suas limitações, ajudando-o a reconhecer que ninguém é perfeito.
Para que esse mal seja realmente superado, é fundamental valorizar todas as conquistas. Não diga que o seu sucesso é fruto de sorte. Lembre-se que sem seu talento e suas habilidades, não seria possível alcançar suas metas.
Nesse ponto, é preciso reforçar que ninguém é perfeito e que a possibilidade de fracassar sempre vai existir. Mas isso não vai acontecer com a frequência que você imagina. E se você estiver passando por uma fase ruim agora, procure aprender com ela. Afinal, o fracasso pode ser um excelente professor, mas nunca será um reflexo seu e das suas habilidades.
É importante evitar comparações com outras pessoas. Lembre-se que cada um tem o seu caminho, seus talentos e dificuldades. Por isso, o ideal é traçar uma comparação com quem você era antigamente. Dessa forma, fica mais fácil de perceber o quanto você evoluiu e porque deve valorizar o seu progresso.
Ao falar com outras pessoas sobre o assunto, você provavelmente vai notar que não é o único que se sente dessa forma. Com isso, fica mais fácil de perceber o quanto essa sensação de não merecimento está equivocada.
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